Anunciada nesta segunda-feira (13), a escolha do filme brasileiro tem sido alvo de críticas de representantes da direita e foi reprovada por Jair Bolsonaro. Hoje, mesmo admitindo que não assistiu ao documentário, o presidente classificou a história como ficção e chegou a dizer que ele serve apenas “para quem gosta do que o urubu come”.
Para Jerry, no entanto, a produção ajudou a dar clareza às armações por trás da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff, trazendo o assunto novamente ao centro do debate político do país, e deve ser encarado como uma oportunidade para que brasileiros avaliem o próprio curso da história. “O golpe político dentro da institucionalidade que apeou a presidenta Dilma Rousseff do comando da República está na pauta de novo”.
“’Democracia em Vertigem’ deve orgulhar todos nós brasileiros, muito especialmente os que creem na democracia e condenam toda forma de golpe, inclusive aqueles disfarçados em legalidade inexistente”, apontou.
O documentário retrata a polarização política durante o processo eleitoral que teve início em dezembro de 2015 e foi concluído em agosto de 2016, levando o vice-presidente Michel Temer ao cargo de presidente do Brasil.
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